" Os tristes acham que o vento geme;
Os alegres acham que ele canta."
Luis Fernando Veríssimo
Que me perdoem,
Se quero ser eu mesma,
Sem me importar com o que vão achar disso.
Que me perdoem,
Se sou feliz assim, e minha felicidade incomoda a tantos.
Que me perdoem,
Se faço do meu medo , minha força para vencer.
Se mesmo quando todos os meus ideais e sonhos se frustram,
Ainda assim,
Tenho forças para gritar todas as coisas que aprendo com o silêncio.
Se dentro de mim escuto uma melodia triste e bela,
Para me lembrar sempre que não se vive só de sorrisos.
Se a todos que amo,
Amo de um amor eterno e incondicional,
Mesmo quando distante e não correspondido.
Se a saudade é um cantinho onde visito quando quero,
E que sempre me deixa na alma,
Uma sensação de está chegando ali, pela primeira vez...
Se essa vontade de ir embora me mostra sempre o caminho mais longo,
Para que eu tenha bastante tempo para pensar no que quero,
Antes de chegar ao meu destino.
Se a solidão não me alimenta de medo,
Mas de conforto e aconchego em mim mesma.
E o silêncio das pessoas me fala cada vez mais alto,
O que dizem seus corações .
Me perdoem se sou assim,
Mas não quero fazer das minhas verdades, absolutas.
Não tentem entender, apenas peço que as respeitem,
Pois é tudo que resta á uma mulher inundada de sentimentos e sonhos.
Espero que eu nunca esqueça da criança que fui,
E de como era simples ser feliz.
E que na simplicidade eu aprenda a florescer,
Como as flores que nascem a beira dos caminhos,
independente das secas, das pedras e dos espinhos.
2 comentários:
Bem... "Viver e não ter a vergonha de ser feliz, cantar e cantar e cantar na beleza de ser um eterno aprendiz..."
A vida é fácil, nós é que a complicamos...
Beijos,
Patrick
Amiga!
Que belo poema! Fala muito de você! Realmente incrivel! Um beijo! Te amo!!
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