segunda-feira, 10 de novembro de 2008

A lua da minha borboleta















A lua da minha borboleta

É lua minguante,

E quase sempre triste.

É pedra fria no espaço,

Sonho impossível e distante,

Reina só, na noite escura.

Mas, depende do calor do sol

Para não sentir frio.

E para não morrer, a lua ama.

Minha borboleta é terrena, frágil e bela.

Possui a liberdade dos que lutaram para conseguir voar.

Mas sua liberdade é limitada ao espaço terreno.

E para se libertar, minha borboleta ama.

Ela vê na lua seu lugar impossível e distante.

Alguém lhe disse: Borboletas não voam a noite.

Mais ela quer mais que voar...

Ela quer a lua conquistar, sonha nela um dia pousar,

E nos braços da lua amar.


Nenhum comentário: