"Meus olhos de mulher,
Procuravam algo que me fizesse libertar
os sonhos de menina.
O sopro do vento me trouxe o frio,
e o desejo do calor sonhado
em um tempo distante,
em uma noite que nunca se findou dentro de mim.
Compassos de um tempo que brinca, faz graça,
e sorri pra mim.
Meu coração de menina,
busca os anseios da mulher, que vive em mim,
mas, que se perde a cada passo, dentro da saudade e do amanhã.
O tempo que se diz meu amigo,
ensina-me que tudo passa...
Mas, descubro que como mulher, tenho muito a aprender.
Meus sonhos infantis se misturam aos desejos de mulher,
que só quer se dar e receber,
como só uma criança sabe fazer".
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